Se você pretende compreender a si mesmo, então não se avalie. Apenas ame a si mesmo mais sinceramente, com mais devoção e mais altruísmo.
Eu me amo. O que é que eu amo em mim? Não o meu corpo. Se amo o meu corpo por amor ao corpo, amanhã ficarei frustrado, porque há milhões e bilhões de seres humanos na Terra que são mais belos do que eu. Naturalmente me sentirei péssimo. Se eu amo a minha mente física por amor à minha mente, amanhã verei milhões e bilhões de gigantes mentais bem à minha frente e a minha capacidade mental desaparecerá na insignificância. Se eu amo o meu dinamismo vital por amor ao dinamismo, verei que há milhões e bilhões de pessoas inundadas de notável dinamismo. De maneira similar, se eu amo algo mais em mim por amor à própria coisa, estarei destinado a encontrar a frustração; perderei o meu próprio propósito divino. Entretanto, amando-se a si mesmo, apenas porque Deus se expressa, a Si mesmo, através do meu corpo, vital, mente e coração, verei que sou único e inigualável em toda a história do universo, porque nenhum outro indivíduo será criado por Deus com idênticas capacidades, com a mesma visão ou as mesmas experiências.
Um coração de amor
Deve ser usado
Sempre para um propósito sagrado.
Do livro de Sri Chinmoy, A Jornada Alma da Minha Vida – Meditações diárias para inspirar as suas manhãs em todos os dias do ano.